segunda-feira, 3 de março de 2008

O mais importante - 18

Nenhum comentário:
Nem escrevi nada ontem... O que será que eu fiz ontem? Nem lembro... Talvez eu esteja ficando doente.
Quando chega as férias eu fico tão feliz e quero fazer tanta coisa que acabo não fazendo nada. Coisa muito deprimente. Eu nem sei o que fazer nas férias. Fico em casa, trancada em meu mundo de sonhos e fantasias. Agora que minha irmã assinou banda larga, eu estou viciada. Na internet o dia todo. Isso faz um mal danado, mas não consigo parar. @_@

sábado, 1 de março de 2008

Colene

Nenhum comentário:
Acho que não vou continuar "O mais importante". Pelo menos não por enquanto. Ainda não estou boa o bastante, preciso treinar estrutura e arte-final (e um monte de outras coisas... ), e também não estou tendo mais tanto tempo livre quanto antes, já que as aulas começaram e eu disse que ia me dedicar muito nos estudos esse ano. Só de pensar no futuro me deixa deprimida. Estou envelhecendo...
Porém quem sabe, um dia quando me der na telha... (hein?) Mas antes vou tentar escrever as histórias.
Vou começar escrevendo um pouco sobre o passado obscuro de Colene.
Acho que a Colene não tem uma personalidade definida. Ela é muito sem graça. Ela é uma desgraça (huahuahua). A Colene é muito comum, sei lá... Tipo, acho uma cópia muito mal-feita da Tohru Honda de Fruits Basket.
O passado dela: quando era criança, Colene era muito mimada, birrenta, mal-criada. Tudo o que ela queria deveria ser feito imediatamente conforme suas vontades. Na escola até entrava em brigas por causa desse seu gênio. Suas notas de comportamento não eram nada boas. Ninguém conseguia domar aquela criatura. Estava passando dos limites e não sabia. Sua mãe estava adoecendo. Ficava cada dia mais fraca. Até que um dia seus olhos não se abriram mais. A mãe de Colene não queria mais ver o que a filha causava. "Ela morreu de desgosto pela filha." comentaram parentes distantes da mãe. "Morreu de desgosto." "Depressão?" "Acho que sim." "Deve ser." E sem querer Colene escutou. Não queria acreditar. Mas não parava de pensar que realmente podia ser a verdade. A causadora da morte da mãe era a própria filha. Era Colene.
Saiu correndo. Foi perguntar para o seu pai.
"É verdade... a mamãe morreu de desgosto...?"
"Hã...?"
"A mamãe morreu por desgosto? Desgosto por minha culpa?"
E começou a sair lágrimas de seus olhos.
"É claro que não querida. É claro que não."
O pai abraçou Colene tentando consolá-la.
Apesar do pai nunca ter a culpado da morte da esposa, Colene se sentia imensamente culpada. Era a vilã. A criminosa. A assassina. E não conseguia, do fundo de seu coração, tirar aquela maldita sensação. Por tempos chorou. Por tempos ficou sem sorrir. Por tempos não conseguia mais ser feliz. Aquelas vozes sempre a perseguiam, onde quer que fosse. Culpa, culpa e mais culpa. Era algo muito pesado pra uma criança carregar. Não agüentaria.
Até que... Foi naquele dia. Um dia diferente. Uma pessoa. Quem era mesmo? Não lembrava direito. Mas era uma pessoa tão boa. Foi ela que falou o que Colene precisava ouvir. "Então não cause mais desgosto."
Sim. Daquele dia em diante mudaria. Não iria ser mimada, pensaria primeiro no próximo. Não seria mal-criada, usaria toda a educação que não havai usado antes. Não seria birrenta, não iria pedir coisas tão desnecessárias, somente por capricho.
A mudança foi muito grande. Em pouco tempo, nem daria pra falar que aquela criança um dia foi causa de desgosto para os pais.
Mesmo assim. As feridas não se curaram totalmente. Deveria ter mudado antes. Se tivesse mudado antes. Sua mãe estaria ali. E se sentiria orgulhosa por ter dado luz aquela divina menina.
Um erro pode ser fatal. Poderá até tentar consertar, mas deixará marcas. As marcas de quando se escreve muito forte com o lápis e elas permanecem ali. Mesmo escrevendo por cima. As marcam continuarão. Assim ficará para sempre.
Aprender com os erros do passado. Seguir em frente. A vida continua.